domingo, 7 de março de 2010

Amizades

«Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim...do companheirismo vivido. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo...Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...isso vai doer tanto! "Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito.Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!»

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Prejuizos?




Segundo o Jornal de Notícias, após o forte temporal que assolou grande parte da ilha, os prejuízos para a Madeira estão estimados em 140 milhões de euros. Esta marca pode impressionar, fazendo-nos pensar em ajudar tal como foi feito com o haiti, vítima daquele catastrófico terramoto. Mas não será necessario.




Sou estudante de turismo e isso basta para saber que a ilha da Madeira aufere cerca de 400milhões de euros em restaurção e hotelaria. Apenas! Não contando com visitas, souvenirs e outros gastos que turistas de todo mundo tem neste arquipélago.




Pois bem, Sr. Alberto João Jardim, lamentou as vítimas num minuto e no outro pediu dinheiro e a solidariedade dos cidadãos portugueses. Só me pergunto para onde foram esses largos milhões em receitas só no turismo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Adoro



Adoro o nascer do dia.

Adoro o raiar do Sol.
Adoro ficar na cama até 5 minutinhos mais tarde.
Adoro a brisa do vento entrar pela janela, com cheiros de primavera.
Adora fazer do nada muito e tornar o dia preguiçosamente motivante para nao adormecer de novo.
Adoro longos cabelos pretos escorrendo no meu peito, deixando'me com pele de galinha.
Adoro vislumbrar o vazio de um olhar, em momentos de perfeito bem'estar com a vaguidão.
Adoro ser aquilo que um dia traz sorrisos e noutro destroça a mais perfeita crença.
Adoro o por do sol.
Adoro estar feliz com o vazio dos meus dias.



Procuro algo parecido com o nada,
No encontro da minha realização.
Sou tão pouco que tenho tudo que quero,
pois nao quero mais do que o pouco que sou.

Estou metido numa complexa basicidade de sentimentos,
que nada me diz nem emoção consisa provoca.
Estou tão perto de quem quero,
tão longe daquilo que me evoca:
a minha paixao pelo nada, nada me diz e muito me traz.

Sou feliz, sem nada nem ninguém.